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A iluminação a velas era o que mantinha casas e ambientes longe da escuridão antes que a lâmpada fosse criada. Em 1879, o cientista Thomas Edison concebeu essa que foi uma das invenções mais importantes para o rumo da humanidade.
De lá pra cá, as inovações tecnológicas resultaram em diversas maneiras de se utilizar a luz elétrica e, consequentemente, em vários modelos de lâmpada à disposição. Seja na hora de substituir aquele modelo que queimou, redecorar um ambiente ou garantir mais economia no final do mês, há certamente um tipo de lâmpada perfeito para você. Confira nossa seleção com as mais tradicionais e não perca tempo na hora de comprar.
Tradicional no uso doméstico e comercial desde o fim do século 19, a lâmpada incandescente é um modelo em extinção. Elas gastam mais energia que outras opções de iluminação e possuem vida útil relativamente curta, não recomendamos esse tipo de lâmpada. Além disso, produzem mais calor e gás carbônico, contribuindo com o efeito estufa do planeta.
Resultado de pesquisas de vários cientistas, entre eles o físico Nikola Tesla, a lâmpada fluorescente chegou ao mercado consumidor no ano de 1938. No Brasil, o modelo ganhou ampla adesão durante a crise energética de 2001.
Esse tipo de lâmpada gera praticamente a mesma intensidade de iluminação que a dos modelos incandescentes, mas com muito mais economia de energia. Além disso, essas lâmpadas não emitem calor – o que é perfeito para ambientes apertados ou em que temperaturas altas não são bem-vindas. Elas são divididas em dois grupos:
Perfeita para grandes demandas, essa lâmpada oferece muita economia. Ela é bastante comum em indústrias e estabelecimentos comerciais espaçosos, já que consegue iluminar em larga escala, mas também pode ser uma boa pedida para a casa. A iluminação homogênea que oferece é excelente para locais como a cozinha e a área de serviço.
Além de igualmente econômicas, essas lâmpadas ainda oferecem a vantagem da compatibilidade com as roscas de modelos incandescentes. Isso facilita a substituição e evita gastos extras. Sua vida útil é prolongada.
As lâmpadas halógenas possuem o mesmo princípio dos modelos incandescentes, mas são bem mais eficientes. Além de oferecerem uma iluminação mais brilhante, consomem menos energia e possuem longa vida útil.
Esse modelo é um elemento recorrente entre arquitetos e projetistas. Seu potencial decorativo é indicado para diversos tipos de ambiente e ainda garante o chamariz ideal para quadros, esculturas e peças de arte.
Lâmpadas desse tipo possuem IRC de 100%, ou seja, oferecem uma iluminação de alto realismo, bastante próxima daquela gerada pela luz solar. Elas também são utilizadas em eletrodomésticos como coifas e fornos elétricos.
Poucas lâmpadas funcionam tão bem quanto essa na hora de destacar algum elemento, peça ou mercadoria. Amplamente utilizada no comércio, essa lâmpada garante um direcionamento preciso de luz, com fachos que podem variar de 8 a 60 graus. É o modelo mais conhecido do grupo das halógenas.
Com facho de luz preciso e ainda mais direcionado, essa lâmpada é bastante comum em museus e galerias de arte. No entanto, pode ser utilizada em ambientes residenciais sem qualquer tipo de restrição. Além de decorativo, esse modelo é resistente e possui proteção contra vapor e umidade.
Essas lâmpadas modernas chegam a garantir cerca de 80% de economia em relação às opções tradicionais. O LED já é amplamente utilizado em eletrônicos como TVs, smartphones e tablets se destaca pelo alto brilho e baixo consumo. A aplicação dessas lâmpadas é ampla. Elas podem ser utilizadas como forma de iluminação geral ou dirigida, inclusive, nos menores espaços. Por não emitir calor, esse modelo evita desconfortos e alterações na temperatura.
As vantagens vão além. A manutenção da lâmpada LED é mínima e a vida útil é bastante prolongada. Flexíveis, elas podem ser encontradas em diversos tamanhos e adaptadas em luminárias de muitos formatos – o que é perfeito para quem se preocupa com a decoração e o design de ambientes. Além de iluminar, decoram!
Você está vendo TV, lendo um livro, cozinhando ou fazendo qualquer outra atividade e, de repente, tudo fica escuro. Uma simples conferida nos outros ambientes da casa e o diagnóstico já é feito: lâmpada queimada.
Mesmo se você for dos mais prevenidos, é possível que haja a necessidade de comprar uma lâmpada nova. Identificar um dos modelos descritos acima é fácil, no entanto, há um outro critério a ser levado em consideração: o tipo de soquete.
Tido como o soquete mais tradicional, esse modelo é voltado para lâmpadas incandescentes, fluorescentes compactas, LED, halógenas e PAR. Ele pode ser encontrado em diversos formatos, de acordo com o fabricante, e materiais, como louça, plástico e baquelite. O que não muda é a rosca.
Com duas pontas, as lâmpadas fluorescentes tubulares utilizam dois soquetes encaixáveis. Mesmo os modelos de diâmetros diferentes podem usar o mesmo padrão. No caso dos modelos T5, o tipo de soquete deve ser menor.
Lâmpadas que dispensam a rosca e possuem pino utilizam soquetes encaixáveis e específicos. Modelos como fluorescentes compactas, halógenas dicróicas e LED podem ser encontrados com esse tipo de base.