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Alerta! Se você foi criança na década de 80 e 90, esse artigo vai deixá-lo com saudade e com vontade de brincar. Mas, tudo bem: esse artigo traz também o antídoto em suas formas mais divertidas.
Ah! Que deliciosas eram as tardes quando éramos crianças… A preocupação com qual brinquedo pegar no baú ou no armário era a única em nossos fins de semana, tal como “será que a mãe do meu amiguinho vai deixá-lo vir em casa?”. E a diversão simples, vinda dos brinquedos não-eletrônicos e dos jogos de tabuleiro parecia tão mais legal que as de hoje com os videogames, computadores e internet, não é mesmo?
Quem nunca se divertiu com uma partida de Banco Imobiliário? Quem nunca se preocupou com um peão ou dado perdido de um tabuleiro? Que menino nunca pegou escondido a Barbie da irmã para colocá-la no campo de batalha dos Comandos em Ação como vítima de uma terrível catástrofe? Pois é! Voltar no tempo e brincar com tudo isso pode parecer estranho em muitos dos casos, mas são memórias como essas que podemos passar para os nossos sobrinhos e filhos.
Deu saudade? Como dissemos lá no começo, nós temos a solução!
A maior vantagem dos tabuleiros: eles não têm idade. Claro que existem jogos mais recomendados de acordo com a faixa etária, mas, entendendo as regras, qualquer jogo pode ser jogado por qualquer pessoa com outro benefício imenso: são agregadores, para quatro, oito, doze ou mais jogadores! Muitos títulos nunca saíram de moda, mas dos que saíram, muitos voltaram graças ao recente “revival” de décadas passadas.
Pegue, por exemplo, clássicos como o Banco Imobiliário ou o jogo de estratégia War. São jogos que fizeram a cabeça da molecada nas décadas passadas e, mesmo com o público envelhecendo, não saíram das mesas. A mesma coisa se pode dizer de clássicos como Detetive, Jogo da Vida e Imagem & Ação – um dos jogos que rende mais gargalhadas com os amigos — que continuam aí, foram modernizados, ganharam novas versões e são ótimas opções para diversão familiar ou reunião com amigos.
Mas o mercado trouxe de volta outros grandes títulos. Para mencionar dois, o divertido — e bastante infantil — Pula Pirata, em que a missão era espetar um barril o máximo de vezes sem que um pirata pulasse de dentro dele, e o sensacional Cara a Cara, em que o objetivo era descobrir a carta com um rosto fazendo perguntas eliminatórias. “É homem?” “Tem cabelo?” “Usa cavanhaque?”
São muitas as opções de diversão clássicas, mesmo saindo dos tabuleiros. Uma partida de Super Trunfo, por exemplo, agora chamada Trunfo, leva uma brincadeira da infância na mochila para viagens e reuniões em qualquer lugar. Sem pesar e sem risco de perder pecinhas!
Os brinquedos Lego nunca saíram de moda. Incrível como ideia simples, popular no mundo inteiro há mais de 70 anos, continuam sem envelhecer. No Brasil, chegou com força total em meados de 80 e deu a chance aos meninos e meninas de virarem arquitetos e construtores.
Ainda hoje, é possível brincar com os blocos de montar coloridos que fizeram a cabeça. Só que, com a evolução dos brinquedos, hoje o Lego é vendido mais em pequenos “sets”, kits temáticos com base na cultura popular. Isso aumenta a diversão e as possibilidades de criação mas, para quem tem saudade dos blocos genéricos, os Legos ainda são vendidos em conjuntos “coringa”.
Outro ponto sensacional da evolução desse brinquedo são os Legos Mindstorm, que permitem criações de robôs e peças que podem se movimentar e realizar tarefas próprias. Hoje o Lego incentiva mais que crianças que querem se tornar engenheiras, arquitetas e construtoras. Incentiva também quem quer se tornar cientistas malucos e roboticistas!
Bonecas, bonequinhos (que agora são chamados pelo nome americanizado de “action figures”, vai entender!) e carrinhos são outros brinquedos clássicos que não perdem o apelo entre os mais novos. Só quem sabe o que é brincar com uma Barbie — no caso dos meninos, Comandos em Ação! — sabe a saudade que essa brincadeira deixa.
Mas, sabemos, é meio difícil justificar a compra desse tipo de brinquedo hoje em dia, com 20, 30, 40 anos na cara. A menos que, é claro, você arranje uma criança para brincar! Filhos, sobrinhos e afilhados são ótimas desculpas para trazer a coleção do fundo do armário ou investir em novas bonecas ou carrinhos Hot Wheels, que — não surpreendentemente — continuam na moda!
Até o saudoso Autorama continua sendo produzido, rebatizado de outras formas, mas mantendo a diversão das antigas presentes até hoje. Com tanta opção, escolher um presente para uma criança que faz aniversário não é tão difícil como você chegou a pensar, mesmo que a criança seja um pouco mais velha, digamos, com 30, 30 e poucos anos…
Qual o seu brinquedo preferido de antigamente?